quinta-feira, 30 de junho de 2016








Radicais Livres e Envelhecimento

O que são os radicais Livres?

Radicais livres são moléculas  com um elétron de carga negativa que podem se unir rapidamente com outras moléculas de carga positiva do organismo para reagir ou oxidar. São produzidos pelas células, durante o processo de queima do oxigênio na transformação dos nutrientes em energia.  Cabe salientar que isso ocorre de maneira obrigatória, pois fazem parte do nosso metabolismo. Ou seja, não tem como fugir deles. Quando em níveis adequados são naturalmente destruídos pelo organismo. Porém, em excesso podem causar envelhecimento, mutação do DNA, doenças, enfraquecimento do sistema imunológico, etc.

O que é extresse oxidativo?

Quando a produção de radicais livres é maior do que a capacidade do organismo de eliminá-los, ocorre o que se chama de estresse oxidativo. É justamente esse fenômeno que dá origem aos males que eles podem causar à nossa saúde. Infelizmente, a idade mais avançada vai deixando o nosso corpo menos apto a fazer o processo de eliminação dos radicais livres e mais suscetível aos efeitos dessa oxidação.

O que pode gerar o excesso?

Cigarro, poluição ambiental, álcool, conservantes e aditivos dos produtos industrializados, rotinas estressantes, alimentos muito gordurosos, exercícios físicos em excesso, etc.
Nesse caso, doenças como enfisemas, AVCs, problemas reumáticos, Parkinson, Alzheimer, rugas, manchas na pele, catarata, etc, podem ter como causa o excesso de radicais livres. 


Por que causam o envelhecimento? 


Os radicais livres são tóxicos e causam danos, desestabilização e até a morte de células saudáveis do nosso organismo. Nesse processo de agressão, ocorre a alteração das membranas celulares, mutação do DNA e o consequente envelhecimento das mesmas. Quando isso ocorre em menor quantidade não há problemas, pois o nosso sistema imunológico está preparado para eliminá-las. Todavia, em grande quantidade, devido ao excesso de radicais livres no corpo, parte das células alteradas sobrevivem, multiplicam-se e passam a funcionar de modo errado, prejudicando a nossa fisiologia e causando o envelhecimento de tecidos, órgãos, etc.         

O que fazem de bom?

Os radicais livres tem também o seu lado “mocinho”. Aliás,  precisamos deles para sobreviver. Protegem o nosso corpo contra infecções, fortalecem o sistema imunológico, ajudam nos processos de cicatrização, coagulação sanguínea, etc. O problema, cabe ressaltar, está apenas no excesso deles em nosso organismo.

Como  diminuir seus efeitos maléficos?

1) Uma vez que fazem parte do nosso metabolismo e não tem como evitar a produção deles, tampouco os seus efeitos,  esteja atento aos fatores que podem gerar o excesso de produção dos radicais livres no organismo;

2)  Os antioxidantes tem, justamente, a função de neutralizar os radicais livres. Como são moléculas de carga positiva, unem-se a eles (que possuem carga negativa), impedindo que oxidem outras moléculas e os consequentes malefícios advindo disso.  Por isso, o nome.
Nesse processo de defesa, são os antioxidantes que se oxidam. Ou seja, é necessário sempre a reposição com nutrientes antioxidantes  para que o nosso organismo seja beneficiado. E, de acordo com o avanço da idade cronológica, esse cuidado deve ser maior;

3) Faça a suplementação nutricional com vitaminas, minerais, aminoácidos, chás, etc;

4) Faça atividades físicas de baixa intensidade e de maneira moderada;

5) Nas refeições, inclua alimentos ricos em antioxidantes (frutas cítricas, vegetais verdes escuros, couve, brócolis, tomate, acerola,  batata doce, castanhas, uva, chá verde, cereais, integrais, etc).





  



terça-feira, 21 de junho de 2016





Citações sobre o Magnésio


Você já deve estar bem consciente sobre a importância que o magnésio tem para o organismo humano, não é verdade? Afinal, ele é conhecido como o "mineral da vida" e atua como o verdadeiro "maestro das reações químicas" que a nossa fisiologia corporal realiza. Além disso, ajuda na prevenção de doenças cardíacas, atua no fortalecimento ósseo, contribui para o bom funcionamento cerebral, colabora para síntese de proteínas e nas funções musculares e neuromusculares.

Para nos tornar ainda mais sabedores da necessidade da ingestão desse mineral (na alimentação ou suplementação), deixamos aqui citações do livro "Magnésio - O que ele pode fazer por você?". Essa obra referencial foi escrita pela maior autoridade em magnésio do mundo, o médico neurologista e nutrólogo brasileiro Dr. Arnoldo Velloso da Costa.

Em cada texto abaixo, está a sabedoria científica de quem sabe o que está falando sobre esse indispensável mineral.
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“A hipertensão arterial é um problema que atinge grande percentagem da população, constituindo um fator de risco para os ataques cardíacos e derrames cerebrais. Muitos fatores contribuem para o aumento da pressão arterial, sendo o déficit de magnésio um dos mais importantes.” (p.166)

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Além do problema do estresse biológico, por viver em um mundo moderno cuja atmosfera tem poluentes industriais, o habitante citadino enfrenta a tensão de engarrafamento no trânsito, poluição sonora, conflitos nas relações interpessoais, no ambiente de trabalho e no lar, fatores que levam ao máximo o grau de estresse (...) expostos ao estresse, por exemplo, de um ruído alto e irritante, como o barulho de uma motocicleta no trânsito, aumenta a excreção urinária de magnésio e também sua deficiência em vários tecidos e órgãos.” (pp. 146-147)
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 “O déficit de magnésio é sério fator de risco para a saúde e também denominador comum da atual epidemia de doenças cardiovasculares, cujo tratamento tem representado enorme investimento nos programas de saúde e nos tratamentos de revascularização cardíaca.” (p. 82)

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“O magnésio ativa a síntese da melatonina, hormônio que tem relação com a fisiologia do sono e dotado de ação antioxidante. Curiosamente, por falhas de absorção intestinal e excreção urinária, há declínio do magnésio à medida que progride o envelhecimento, fase da vida que há também queda de melatonina.” (p.107) 

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“É evidente que o magnésio é de importância fundamental para a absorção do cálcio e suas funções metabólicas. Por sinal, o magnésio ativa a calcitonina, hormônio secretado pela glândula tireoide, que ajuda a preservar a estrutura óssea retirando o cálcio do sangue e dos tecidos moles e o reintegrando nas estruturas ósseas, o que pode também prevenir algumas formas de inflamações articulares ou artrites e cálculos renais que dependem do cálcio circulante.” (p.195)
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segunda-feira, 13 de junho de 2016





Termogênese e Termogênicos

Por mais que essas palavras possam parecer complicadas ou diferentes, a explicação do significado delas é muito simples.

Termogênese é a fantástica capacidade que o nosso organismo tem de regular a temperatura interna, de acordo com as condições do ambiente externo, por meio da queima de energia.

Exemplifiquemos

Como a temperatura normal do nosso corpo deve girar em torno de 36 / 37ºC , todas as vezes que essa marca está fora dos padrões, ocorre algum processo que a regula. Exemplo: suamos para perder calor, caso nossa temperatura corporal esteja acima (principalmente no verão ou nos dias quentes) e raramente transpiramos no inverno, pois é preciso haver aquecimento. Aliás, o tremor é queima energética, é o metabolismo agindo para que fiquemos com nossa temperatura ideal.     

O que são  termogênicos?

Nos últimos anos, tem se tornado comum falar que este ou aquele alimento é termogênico, que é recomendado para a perda de gordura e nas dietas de emagrecimento. Mas como ele age em nosso corpo, gerando os referidos benefícios?

Usando o conceito da termogênese explicado acima, podemos entender o que se chama de “termogênese alimentar”, que nada mais é do que a energia utilizada para que os alimentos sejam digeridos e cumpram suas funções nutricionais. Alguns tipos de alimentos (os termogênicos) fazem com que a termogênese entre em ação com mais intensidade.        

Quando ingerimos um alimento termogênico, nosso organismo automaticamente passa a gastar mais energia na digestão ou no próprio metabolismo (por meio da sua aceleração). Dessa forma, perdemos calorias, queimamos gorduras.

Alimentos ricos em fibra, por exemplo, são considerados termogênicos, pois deixam a digestão mais lenta exigindo, consequentemente, mais energia do aparelho digestivo. É a “termogênese alimentar” em ação.

Agora se você tomar chá verde ou café, por exemplo, a termogênese vai atuar no metabolismo, acelerando-o. Isto é, ocorre um aumento do gasto de energia para a realização de determinadas reações químicas do organismo. 

Ajudam a emagrecer?

Pelo exposto acima, conclui-se que podem auxiliar na dieta de redução de peso, desde que associados a uma dieta equilibrada e hábitos saudáveis de vida.

Alimentos termogênicos

Canela, gengibre, café, chá verde, cacau, semente de chia, linhaça, óleo de coco extravirgem, curry, fontes de ômega 3,  laranja, fibras, etc.





terça-feira, 7 de junho de 2016







O inverno está chegando... Cuide da sua saúde!  
Alguns gostam. Outros, nem tanto. Todavia, o fato é que o inverno nem começou oficialmente ainda (inicia-se em 21 de junho), mas as temperaturas já baixaram em grande parte do país. Uma mudança de hábitos naturalmente acontece em decorrência dessa variação dos termômetros.  Comemos mais, ficamos a maior parte do tempo com os ambientes fechados, deixamos de fazer aquela caminhada pela manhã ou ao final da tarde.
Tudo isso está dentro da nossa normalidade fisiológica e é facilmente explicado pelos especialistas. Um exemplo: comemos mais porque nosso corpo consome mais energia na realização das atividades e também para se manter aquecido na temperatura ideal. Ou seja, ingerimos mais calorias e (se não tomarmos cuidado) ganhamos peso.
O que também deve ficar dentro da normalidade (e até acima dela) é o nosso cuidado com a saúde. Nessa época vírus, bactérias e outros microorganismos podem se espalhar com mais facilidade, pois ficamos mais aglomerados e em locais fechados, sem muita circulação de ar.  Resfriados, gripes e infecções podem nos acometer, caso estejamos com o nosso sistema imunológico debilitado e não tomemos outros cuidados.
Quais?

Alimentar-se de maneira rica e variada, beber água (sim! água) e outras bebidas quentes, arejar os ambientes e evitar ficar em locais fechados por muito tempo, lavar as mãos, estar sempre bem agasalhado, movimentar-se ao ar livre (as atividades físicas não entram em férias no inverno), tomar sol quando possível, suplementar  (vitaminas, minerais, chá verde, etc), são alguns dos meios existentes que contribuem para que o nosso organismo reaja melhor e nos defenda, mesmo nesse clima frio.
E as pessoas com alergias respiratórias?
Ácaros e fungos se proliferam mais no inverno por fatores como umidade, diminuição da frequência da lavagem de roupas de cama (cobertores, edredons, etc), retirada dos guarda-roupas do vestuário de frio sem uso há muito tempo,  pouca ventilação dos ambientes.  Num cenário desses pessoas com rinite, bronquite e asma precisam estar atentas, para não sofrerem tanto com crises. Saber as causas específicas das alergias, arejar a casa, deixar o sol entrar, limpar os ambientes para evitar o acúmulo de poeira, etc, podem ajudar.
Clique e peça o seu.